Alunas da 6ª série do curso de Pedagogia da Faculdade Anhanguera Valinhos.
Carina Gimenes Andrade |
Poucas foram as características negativas de meus professores de Matemática, mas encontrei alguns professores desqualificados e sem preocupação nenhuma com seus alunos, onde contato professor–aluno não existia, o “ensino” desta matéria era realizado através de cópias e mais cópias da lousa, professor passava o exercício e ele mesmo desenvolvia, faltava “capacidade” de explicar ao aluno o desenvolvimento do exercício.
A herança concebida por alguns educadores em minha formação foi a preocupação com o desenvolvimento do indivíduo e principalmente com o desenvolvimento de seu “ser”. Através do ensino vivenciado a partir de alguns professores, vejo com outro olhar a profissão Professor, não apenas como um intermediador da educação e sim um educador responsável em despertar no aluno o interesse pelo conhecimento e respeito. Muitas vezes confundimos o não gostar de matemática com o não entender, a matemática na verdade é uma lógica e precisa de professores qualificados a ensinar o aluno a não decorar e sim entender o conteúdo, levando o mesmo ao gosto pelo entendimento normal e não forçado a decorar.
Maria Fátima de Lima Andrade |
As características que eu mais apreciava em meus professores é que eles eram capacitados, inteligentes e organizados. O que eu menos apreciava é que alguns eram nervosos, impacientes e mal-educados.
Da época em que eu estudei (anos 80) eles não conseguiram deixar algo importante que me fizesse interessar pela matemática. Na escola como um todo, eu apreciava o respeito pelos alunos e o interesse da adminstração para com os alunos.
Meus amigos e familiares pensam que a matemática é necessária no dia-a-dia mas ela é mal aplicada, se tornando uma disciplina cansativa e despejada pelos professores aos alunos.
Olhando hoje, eu acredito que se deve ter a intenção de ensinar e não culpar o aluno que não conseguiu aprender.
Olhando hoje, eu acredito que se deve ter a intenção de ensinar e não culpar o aluno que não conseguiu aprender.
Vanessa de Cássia Palmeira |
Sempre apreciei meus professores de matemática pela dinâmica pedagógica e pela agilidade de raciocínio. Eu queria pensar como eles. Os cálculos, as situações-problema, os desafios, as equações, a geometria... Me encantavam! E acho que por isso, tive boas notas e bom desenvolvimento na minha vida escolar.
A única coisa negativa que me lembro, e que não é algo que só acontecia na disciplina de matemática, é que os professores davam mais chance de questionamento aos alunos que se destacavam. Eu era uma aluna sempre participativa e sempre ia à lousa para resolver exercícios. Porém, meus colegas, dificilmente. E justo eles não gostavam da tal matemática. Então, hoje entendo que meus professores não souberam trabalhar com esses alunos de uma forma diferenciada, e nem tentaram alcançá-los utilizando outros recursos, que não fossem aqueles de costume. E olha que minha escola tinha muitos recursos!
Na minha família, meu pai e meus dois irmãos gostam muito de matemática. Todos fomos bons alunos e vejo que nas tarefas do dia-a-dia a matemática nos fez mais autônomos, tornou nosso raciocínio melhor e mais rápido, além do desenvolvimento da concentração.
O que eu posso dizer é que preciso refletir mais profundamente sobre o passado, sobre os métodos pelos quais fui ensinada nessa disciplina, e o que de hoje em diante, minha tão próxima profissão educadora vai exigir de competência de minha parte. Muita formação!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!